Sou aquilo que faço
Que faço, o porquê eu não sei
Em minha tábula rasa há um traço
Me define, mas a origem não notei
Um tudo e todos me precedem
Em nada posso gerar mudança
Resta então me juntar à dança
Na busca pelo equilíbrio
As anomias serem repelidas devem
Para o bem estar do corpo, um colírio
Como viver, agir ou pensar
A sociedade dita o meu lugar
O coletivo mostra a quem calar
Linchar não é mais a moda
Moda agora é cancelar
Assim, continua girando a roda
E não sou de mim mesmo
Continuando a vida a esmo
Sabendo minha função somente
Para que a roda continue,
A rodar constantemente.
Pedro Américo Andrade de Almeida - Direito - Noturno - 1º Semestre
UNESP Campus Franca
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