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domingo, 21 de junho de 2015

Gerais, externos e indepententes

   
    
 
 Assim são os fatos sociais, eventos minuciosamente estudados e analisados pelo sociólogo Emile Durkheim. Um fato social é tudo o que aprendemos com o meio em que estamos inseridos, ou seja, costume, ideias, práticas, leis, moral, família, religião... Para Durkheim, o homem naturalmente incorpora tais fatos para se tornar um ser social, um ser que se adapta na vida em sociedade. Deste modo, nada é por acaso, todas as ações humanas são ‘previsíveis’ de acordo com os fatos sociais que os circundam e, como mostrado na figura,exercem sobre o indivíduo uma coerção exterior.
    Os fatos organizam a sociedade, não para o individuo ser feliz, mas para manter o social em equilíbrio. Equilíbrio, supostamente, criado pelos conflitos entre moral e liberdade, religião e sexualidade, que residem no Direito, espaço de conflito, que evita a anomia e pondera os fenômenos sociais.
    Esses, tem uma causa eficiente que liga o microcosmo ao profundo de cada situação e explica, através do funcionalismo, o que de cada instituição falha. Deste modo, o fato de negros serem mais apreendidos pela policia do que brancos, não é uma questão estatística, existe um porque sociológico e histórico de instituições que falharam ao inserir tais indivíduos na sociedade ‘formal’ e os marginalizou de tal maneira.
    Deste modo, para Durkeim, nada é por acaso, o ser humano vivencia fatos sociais de acordo com outros fatos sociais, nos quais está interligado sempre, mantendo o senso de preservação social, que muda caso a moral se torne disfuncional.


Beatriz Carvalho
1 ano - Direito noturno

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