Tu
vives em um mundo caduco,
onde
a consciência de um todo alimenta a máquina social.
Colores
incansavelmente as instituições;
és, por elas, forjado, esculpido e modelado.
Formas
de conduta enchem o cotidiano de tua vida,
e
determinam a forma de amar, de se vestir, o padrão ideal.
Se
andam por outros caminhos, são dinamitados
ou
aniquilados pelo volume de palavras e olhares.
Tu
entendes o poder de persuasão coletiva existente,
e
sabes, principalmente, que inserido estás em uma estrutura vívida.
A
alma comum é entrelaçada na interdependência,
se
recolhe, sublime, em face de sensível equilíbrio.
Corações
ansiosos têm sede pela eficiência,
mister
intrínseco e geral à felicidade pública.
Persistes
neste quadro, ainda que impugnado,
porque
tens a consciência de que o individual é residual.
Isabelle Elias Franco de Almeida
1˚ ano, direito
(noturno) – aula 06
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