Pela teoria
baconiana, em “Novum Organum”, o homem deveria domar a natureza e usá-la a seu
favor. Bacon é um teórico renascentista e portanto, apesar de trazer diversos
questionamentos geniais e criar, junto com a teoria cartesiana, um novo modo de
se pensar, está distante de toda a insanidade consumista do homem contemporâneo.
A questão é
que essa cobiça da renascença estava vendada pela possibilidade, por como seria
se o homem dominasse a natureza para usar para o desenvolvimento da sociedade.
Não se pode julgar Bacon como um intelectual contra o desenvolvimento sustentável
porque sua época é completamente adversa a toda nossa realidade atual, a todos
os caracteres como aquecimento global, etc.
Assim, o
conceito de Bacon de dominar a natureza hoje já não é mais algo utópico, pelo
contrario, o homem dominou-a tanto que quase a extinguiu, levando-nos a
refletir se todo esse modo de produção que existe hoje, ou toda a falsa
ideologia que nos faz uma sociedade pautada no consumo excessivo se faz tanto
sentido, ou melhor, se se faz necessária.
As épocas se
metamorfoseiam e com elas toda a visão de mundo. O homem pós-moderno precisa se
enquadrar nas adversidades que criou para si e amadurecer para compreender que
é simplesmente uma parte do planeta ou de toda a loucura que é o universo, e não
senhor da vida e da Terra.
Prof, ontem eu ia fazer o post mas travou e nao consegui mandar. Mandei hj quando cheguei da faculdade, por isso atrasei.
ResponderExcluirOK Mariana, sem problema !!
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