O
conhecimento de nada serve se não pode ser aplicado, assim como um instrumento
musical nada serve a quem não sabe tocá-lo. Esta é a ideia defendida por Bacon
na obra ‘’Novo Organum’’, em que ele
faz crítica a ciência como mero exercicio da mente, ou seja, defende a ação e
não o discurso. Bacon é por muitos considerado o pai da idade Moderna, já que
também dizia que a busca do conhecimento deve ser por meio da exploração e
experimentação sem limites, e que o conhecimento nunca é suficiente.
Bacon
defende também que a verdadeira ciência atua como representação das reais
intenções divinas, e que a natureza deixada a seu ‘’prazer’’ é hostilizada,
porém quando dominada pela ciência é útil e benéfica. Relacionando os
pensamentos discorridos a cima, podemos concluir que a exploração da natureza,
a pesquisa, e as ações initerruptas são as únicas maneiras de interpretar,
compreender e vencer essa mesma natureza. Pode-se então fazer certas observações
no contexto atual sobre os escritos de um pensador com mais de 300 anos; que
para se dominar a natureza é necessário conhecimento, e tal conhecimento só é
válido se aplicado, tornando verdadeira a afirmação ‘’conhecimento é poder’’.
A
afirmação citada acima é atualmente a raíz da nossa sociedade, uma vez que não
existem mais apenas pensadores, idéias não testadas, e sem serem colocadas em
prática são consideradas inúteis, portanto, esses fatos tornam o argumento
apresentado uma verdade. Atualmente apenas se valoriza aquilo que traz benefícios,
que foi provado, e que é palpavel, que pode ser aplicado no dia a dia, e isso
move a sociedade, as ações.
Pode-se
então concluir que os pensamentos de Bacon motivaram e foram a base para os
ideais de conhecimento da sociedade moderna, uma vez que ainda existem
praticantes do pensamento como exercicio da mente, porem, os que são realmente
valorizados são aqueles os quais o pensamento pode ser aplicado e trazer
resultados positivos a sociedade, ou a aquele que o elaborou.
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