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segunda-feira, 26 de março de 2012

O avanço científico baseado na filosofia e na experiência


Em “Novum Organum” Francis Bacon alia a ideia de experiência à razão, e afirma que esta deve ser amparada pela experiência. Além disso, Bacon faz uma crítica á ciência como mero exercício da mente, ou seja, cita que ela não deve ser apenas uma ideia, mas deve ser efetivada. Francis propõe dois métodos para a ciência, sendo um deles o cultivo das ideias, que seria o conhecimento contemplativo, típico da filosofia tradicional, e o outro a descoberta científica que tem por base a experimentação e a exploração sem limites em busca do conhecimento. Os filósofos gregos também são alvos de criticas, já que o autor acredita que a filosofia tradicional não serve ao bem estar do homem, de outra maneira, seria apenas um conhecimento contemplativo das palavras.
Porém quando Bacon critica os filósofos gregos por apenas pensarem e não contribuírem na prática para o avanço de uma sociedade, que segundo ele necessitava de uma forma para melhorar o mundo, ele desconsidera grandes contribuições feitas por eles. No meu ponto de vista Bacon tem essa opinião, porque no seu momento histórico necessitava de fato de um avanço científico, mas talvez para os filósofos em seu momento as condições em que viviam talvez fossem cômodas e estivessem em um modo de vida bom. Para exemplificar podemos citar o fato de que talvez os gregos não sentissem a necessidade de desenvolver máquinas e novos meios para o trabalho porque tinham muitos escravos e se sentiam estáveis dessa forma.  Assim quando Bacon afirma que a filosofia grega não produziu nada de concreto para a melhoria das condições humanas ele está errado, pois os filósofos naquela época discutiram questões que ainda são atuais, propuseram novos meios de enxergar o mundo, inseriram, por exemplo, o conceito de democracia e contribuíram para a física e matemática. Em suma, vale ressaltar que para que os humanos pudessem desenvolver avanços científicos para sociedade, foi necessário que alguém já tivesse discutido hipóteses e questões. Portanto pode-se perceber que um completou o que faltava no outro, ou seja, os gregos filosofaram e contribuíram com ideias e questionamentos, enquanto que os mais recentes usando da experiência e da experimentação juntamente com uma base deixada pelos filósofos puderam desenvolver avanços científicos.

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