Émile Durkheim enxergava o corpo social por uma perspectiva
biológica na qual a economia, família, educação e justiça
coexistem em volta da coerção, onde as leis são variáveis. Nesse sentido, o
sociólogo via a necessidade de se distanciar do objeto, seja ele visto como bom
ou ruim, para observar com um olhar científico e minucioso.
Sob esta ótica, o chamado fato social
manifesta-se como uma consciência coletiva em que a pessoa age de acordo com as
regras sociais em que vive. Vejamos que, desde a pré-história o homem percebeu
que sozinho não poderia sobreviver, e gradualmente foram se formando
comunidades e seus próprios costumes. E hoje, nos dias atuais, constata-se que
a sociedade se move espontaneamente, por isso tudo se modifica.
Nesse panorama, há pouco lado individual em um
espaço social, até mesmo as memórias são sociais, sempre rodeada de pessoas e a
partir de certas regras interiorizadas lentamente que surgem visões
naturalizadas.
Seguindo esse cenário de vida em comum, Durkheim
critica a análise ideológica "das ideias para as coisas" que são
ideias abstratas sobre algo sem saber a verdade, e de forma generalizada e
apresenta o conceito "das coisas para as ideias" que é a construção
de um pensamento crítico, a procura da ciência, da mudança social e buscando
avaliar informações de forma profunda e objetiva. O que é substancial para
gerar transformações no viver coletivo.
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