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segunda-feira, 1 de abril de 2024

Durkheim e a inevitabilidade do viver coletivo

 

Émile Durkheim enxergava o corpo social por uma perspectiva biológica na qual a economia, família, educação e justiça coexistem em volta da coerção, onde as leis são variáveis. Nesse sentido, o sociólogo via a necessidade de se distanciar do objeto, seja ele visto como bom ou ruim, para observar com um olhar científico e minucioso.

   Sob esta ótica, o chamado fato social manifesta-se como uma consciência coletiva em que a pessoa age de acordo com as regras sociais em que vive. Vejamos que, desde a pré-história o homem percebeu que sozinho não poderia sobreviver, e gradualmente foram se formando comunidades e seus próprios costumes. E hoje, nos dias atuais, constata-se que a sociedade se move espontaneamente, por isso tudo se modifica.

   Nesse panorama, há pouco lado individual em um espaço social, até mesmo as memórias são sociais, sempre rodeada de pessoas e a partir de certas regras interiorizadas lentamente que surgem visões naturalizadas.

   Seguindo esse cenário de vida em comum, Durkheim critica a análise ideológica "das ideias para as coisas" que são ideias abstratas sobre algo sem saber a verdade, e de forma generalizada e apresenta o conceito "das coisas para as ideias" que é a construção de um pensamento crítico, a procura da ciência, da mudança social e buscando avaliar informações de forma profunda e objetiva. O que é substancial para gerar transformações no viver coletivo.

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