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segunda-feira, 1 de abril de 2024

As engrenagens do funcionalismo

 

O funcionalismo de Durkheim, assim como as engrenagens de uma máquina, encontra seu paralelo na complicada teia social contemporânea. De maneira análoga, podemos enxergar o fato social ao imaginarmos uma metrópole, a qual o metrô representa a espinha dorsal que interliga cada pessoa da sociedade, e cada vagão representa um órgão vital, desempenhando uma função específica e necessária para manter o sistema em funcionamento. Todavia, a anomia se infiltra no cotidiano – causando uma desordem social – através de greves, que desorganizam os horários, frustrando passageiros e funcionários. Nesse contexto, instaura-se uma fragilidade na harmonia urbana e a greve torna-se um lembrete do enfraquecimento da ordem social.

Posto isso, tal anomia é desencadeada por ações sociais, como a negligência da manutenção do espaço público e das necessidades dos trabalhadores, comportamentos inadequados, que desmantelam o espaço social que sustenta o sistema de transporte. Logo, é um dever da sociedade se organizar de maneira que seja possível garantir um funcionamento eficaz do sistema como um todo.

Portanto, conclui-se que para evitar a anomia social é fulcral que os indivíduos se adequem as necessidades sociais, e que todos os elementos da sociedade trabalhem de maneira harmoniosa. Assim, ao observar o movimento dos metrôs e a ordem nas estações, podemos evidenciar a persistência do funcionalismo de Durkheim na engrenagem da sociedade contemporânea.


Mariana Sanches Ribeiro, 1° ano - matutino.

RA: 241223661

 


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