O funcionalismo de Durkheim, assim como as engrenagens
de uma máquina, encontra seu paralelo na complicada teia social contemporânea. De
maneira análoga, podemos enxergar o fato social ao imaginarmos uma metrópole,
a qual o metrô representa a espinha dorsal que interliga cada pessoa da
sociedade, e cada vagão representa um órgão vital, desempenhando uma função específica
e necessária para manter o sistema em funcionamento. Todavia, a anomia se
infiltra no cotidiano – causando uma desordem social – através de greves, que
desorganizam os horários, frustrando passageiros e funcionários. Nesse contexto,
instaura-se uma fragilidade na harmonia urbana e a greve torna-se um lembrete do
enfraquecimento da ordem social.
Posto isso, tal anomia é desencadeada por ações
sociais, como a negligência da manutenção do espaço público e das necessidades
dos trabalhadores, comportamentos inadequados, que desmantelam o espaço social
que sustenta o sistema de transporte. Logo, é um dever da sociedade se
organizar de maneira que seja possível garantir um funcionamento eficaz do
sistema como um todo.
Portanto, conclui-se que para evitar a anomia social é
fulcral que os indivíduos se adequem as necessidades sociais, e que todos os
elementos da sociedade trabalhem de maneira harmoniosa. Assim, ao observar o
movimento dos metrôs e a ordem nas estações, podemos evidenciar a persistência
do funcionalismo de Durkheim na engrenagem da sociedade contemporânea.
Mariana Sanches Ribeiro, 1° ano - matutino.
RA:
241223661
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