O sociólogo Émile Durkheim, precursor do funcionalismo, conceitua o Fato Social, que, para ele, é sempre coercitivo, ou seja, quando o indivíduo age de maneira diferente do habitual visto pela sociedade, ele será julgado.
Um dos muitos exemplos de como o Fato Social faz-se presente na sociedade contemporânea é a normalização de cirurgias plásticas e alterações estéticas por meio de botox ou ácidos hialurônicos. Tal meio de mudança visual ficou tão popular que, atualmente, é comum ver-se menores de idade com cirurgias plásticas e aderindo ao botox preventivo. Entretanto, a grande problemática é de não averiguar-se os riscos que tais tratamentos estéticos podem promover à saúde de quem os aderem. Isso, pois a cultura da cirurgia plástica e, principalmente, do botox, é muito nova à humanidade.
Um grande exemplo de como cirurgias plásticas podem afetar a vida das pessoas foi a morte da modelo Luana Andrade, que veio a falecer devido a um erro médico em uma lipoaspiração que fazia no joelho. Tal ocorrido veio à tona nas redes sociais com a reflexão: vale a pena pôr a vida em risco por uma cirurgia plástica como lipoaspiração no joelho? Por que era tão importante para a modelo alterar os joelhos, por uma questão de insegurança, ou para encaixar-se num padrão social de "lipoaspirada"?
Depreende-se, portanto, que o fato social está presente na sociedade de diversas maneiras, e explica como as pessoas se sentem coagidas a, por exemplo, exporem seus corpos à cirurgias e procedimentos de risco, a fim de encaixar-se no padrão social.
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