O filósofo Augusto Comte analisa a sociologia como um objeto de estudo fundamental para o compreendimento dos fenômenos sociais, este tendo o mesmo espírito que outros fenômenos, como os físicos, químicos e astrológicos, considerando os aspectos particulares de cada período histórico o qual o estudo é realizado.
Diante disso, Comte
apresenta o espírito positivo, estabelecendo assim a sociologia como uma
ciência política capaz de disciplinar e regenerar os gêneros das especulações
humanas, desde o menos instruído até o mais esclarecido.
Sob o olhar histórico,
é possível observar que o sistema teológico serviu como forma de preparo para o
sistema científico ao se observar a transição da Idade Média para o
Renascimento Cultural e assim uma destruiria a outra, tendo como resultado a
determinação de um sistema que a marcha da civilização tende a reproduzir.
Paralelo a isso,
Comte cita 2 movimentos de natureza diferentes que hoje agitam a sociedade, um
sendo o da desorganização, baseado em uma anarquia moral e política e o outro
da reorganização, no qual todos seus métodos de prosperidade devem receber seu
mais completo desenvolvimento, e justamente na coexistência dessas duas
tendências que se consiste a grande crise na sociologia, pois diferente do
sistema teológico e científico, não é
possível que um extinga o outro.
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