Comida, vacina, moradia adequada, educação e saúde são algumas das coisas que todos deveriam ter acesso, que são o mínimo para se viver. Mas será que se tornou uma utopia esperar por isso? A realidade brasileira está longe de alcançar todos esses pontos, e no momento atual é ainda mais inconcebível essa ideia, pois além de estarmos inseridos na lógica do sistema capitalista, liberal na economia e conservador nos costumes, tudo o que remete à destruição da democracia está personificado em Bolsonaro.
Como toda sociedade, nós
estamos intrinsecamente ligados uns aos outros, seja pela cultura ou pela
economia, e muitas ações são derivadas de coisas que já vimos outros fazerem. Ainda, existem diferentes modos de pensamento e divisões sociais, que se
encontram muito explícitos atualmente, mas é a minoria burguesa que controla os
modos de produção e o sistema vigente, e são os interesses dessa classe que irá
se sobrepor, causando a desigualdade social.
Desse modo, é fácil para
essa classe falar que bandido bom é quando está morto, que a pessoa comprou uma BMW com muito suor do trabalho dela, que inclusive conseguiu o emprego a partir
da indicação de um amigo, e se a pessoa construiu um patrimônio é porque ela
mereceu, que a plebe está reclamando de barriga cheia, “o que é sete reais num
litro da gasolina? ”, a viagem de final de ano para eles está garantida de qualquer forma.
Todas essas falas só mostram que a burguesia mantém o controle sobre todas as
áreas, e não está disposta a ideias progressistas que possam, de alguma forma,
acabar com seu status. Enquanto isso, a classe trabalhadora, que é a maioria no
país, está a cada dia ficando sem emprego, com fome, doente, e ainda precisa
escutar que “ah, é só dar um jeitinho”. Não, não existe jeitinho, isso não é
forma de se viver com dignidade, é pura necessidade de sobrevivência.
Nenhum comentário:
Postar um comentário