Vamos amigos, tentemos explicar
Ao marido traído, ao parente da vítima
Cuja moral da miséria se faz íntima
As razões de seus penares elucidar
O demônio, a maldade, os governos
Ou o brilho apático do sol
Então todos entram no rol
Dos culpados por seus tormentos
Mas quem sabe seja somente um luar
O olhar proibido de um homem belo
O preço de um Chevette caramelo
Ou o delicioso poder de matar
Por tradição, afeto ou razão
Como as estrelas são os motivos
Plurais, distantes e altivos
Longínquos demais para a visão
Rafael C. M. Martinelli/Direito/Noturno/1o Sem
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