A busca pelo conhecimento e o aprimoramento do trabalho científico visam, sem dúvida, ao benefício da espécie humana através da observação e compreensão do meio que nos cerca.Bacon discorre sobre dois métodos nos quais a ciência pode ser baseada : A antecipação da mente e a Interpretação da natureza.
Sua justificativa para a inadequação do primeiro método parece desconsiderar a efetividade do trabalho coletivo, aquele defendido por Descartes, baseado na continuação dos trabalhos alheios anteriores de modo a evitar perdas desnecessárias. Isso, é claro, imprescinde de adaptações à realidade e às condições vivenciadas em cada época do estudo a ser continuado, mas não invalida sua aplicação.
Já na proposição do segundo método, Bacon defende assiduamente a exploração e a experimentação ilimitada como forma de obter sucesso na busca pela verdade.Assim, evita-se o senso-comum, "os erros radicais perpetrados na mente" e permite-se a dissociação entre real e idealizado.Apesar do tempo que separa o escrito de nossa realidade, a aplicação da Interpretação da natureza pode, e ainda é, embora não exclusivamente, aplicada no estudo da ciência.
O autor ignora, contudo, a associação de seus dois métodos de forma complementar para o estudo científico que, como observada na atualidade, contribui mais efetivamente para o avanço do conhecimento do que quando empregado apenas este ou aquele métodos.
Um grande entrave à imparcialidade da ciência previsto por Bacon são os Ídolos que, fixados ao intelecto humano, sejam naturais ou advindos do meio externo, dificultam o acesso à verdade.
O âmbito cultural e as relações interpessoais travadas por nossa espécie são grandes contribuintes para a má interpretação dos fatos e para a implementação de juízos de valor.
Isso evitado, se não saná-la, iríamos ao menos reduzir a lacuna entre idealização da mente humana e intenção divina.
Já na proposição do segundo método, Bacon defende assiduamente a exploração e a experimentação ilimitada como forma de obter sucesso na busca pela verdade.Assim, evita-se o senso-comum, "os erros radicais perpetrados na mente" e permite-se a dissociação entre real e idealizado.Apesar do tempo que separa o escrito de nossa realidade, a aplicação da Interpretação da natureza pode, e ainda é, embora não exclusivamente, aplicada no estudo da ciência.
O autor ignora, contudo, a associação de seus dois métodos de forma complementar para o estudo científico que, como observada na atualidade, contribui mais efetivamente para o avanço do conhecimento do que quando empregado apenas este ou aquele métodos.
Um grande entrave à imparcialidade da ciência previsto por Bacon são os Ídolos que, fixados ao intelecto humano, sejam naturais ou advindos do meio externo, dificultam o acesso à verdade.
O âmbito cultural e as relações interpessoais travadas por nossa espécie são grandes contribuintes para a má interpretação dos fatos e para a implementação de juízos de valor.
Isso evitado, se não saná-la, iríamos ao menos reduzir a lacuna entre idealização da mente humana e intenção divina.
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