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Em crítica à filosofia escolástica, considerada estéril, Francis Bacon cria seu método empirista, o “Novo Organum”, que lida com a ciência que emana da natureza e tem como objetivo domina-la alcançando o imperium hominis (império do homem). Para Bacon, a ciência deve prover uma satisfação e o bem estar comum para os indivíduos de forma a não se fincar em teorias divinas ou mascaradas. E, ainda, a teoria baconiana procura abrir os olhos dos homem para que se desfaçam de seus “ídolos” que, para ele, são sofismas que dissimulam e preconceituam os fenômenos naturais e sociais.
A experimentação deve curar as fantasias da mente, ou seja, neutralizar o idealismo e criar uma dinâmica de renovação permanente que admita a constante evolução de saberes como a medicina, a física, a matemática, a geografia e muitas outras. É preciso cultivar a natureza pra que frutifique em ciência.
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