Bacon propõe esse pensamento, criticando e desprezando a filosofia grega, sem notar que ela serviu de base para a estrutura político-econômica-social que vivemos. Indago: o que seriam os filósofos (philos: amigo, sophia: saber) se não fosse correto ou produtivo pensar sem trilhos, sem dar limites à expansão de tudo o que se vem à mente?
É um equívoco tentar esquematizar e regulamentar tudo, pois, assim, se faz um homem limitado, incapaz, exato e previsível. É triste saber que esse pensamento se faz presente até então, já que, fazendo-se uma análise da população e dos seus meios, é notável que isso é visto na metodologia escolar e trabalhista, por exemplo. Um aluno é praticamente obrigado a aprender, se é que assim pode ser chamado, matérias e agregar conhecimentos que parecem irrelevantes, e serão, no seu futuro.
O pensamento deve, sim, ser deixado a solta, para que se crie um homem coerente, coeso e errante. E, se caso quiser guiá-lo, que seja de forma natural e auxiliar, como é feito nas grandes Academias, as Universidades.
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