Francis Bacon como iniciador do Empirimo, acredita e defende as experiências como únicas (ou principais) formadoras de ideias, discordando, portanto, das noções de ideias inatas. Ao criar um esboço racional de metodologia ciêntifica, tal filósofo cria a possibilidade da implantação de uma pensamento científico que não visa meramente o conhecimento pelo conhecimento, mas tem como objetivo o conhecimento aplicado.
Por acreditar nos progressos que as experiências poderiam trazer, Francis Bacon critíca o método grego de filosofia, o qual o autor aponta como tendo uma "sabedoria farta em palavras, mas estéril em obras". Assim, Bacon considera tal método filosófico como mero exercício da mente, ou seja, a filosofia pela filosofia.
Embora Francis Bacon não tenha realizado nenhum progresso nas ciências naturais, ele possibilitou as futuras descobertas nesse campo, uma vez que preconiza a ideia de utilização das descobertas e pesquisas científicas, o qual move nossa ciência até hoje.
As pequisas cientícas necessitam de investimentos que só são feitos se as descobertas visadas por essa pesquisa tiverem potêncial de gerar lucros. O lucro, por sua vez, só é alcançado se a descoberta for útil à sociedade que terá a necessidade (ou ilusão de necessidade) de obter essa inovação, ou seja, essa nova mercadoria. Tal ideia de ciência é a ideia de utilidade, ciência como meio de obtenção de bem-estar.
Conclui-se que é clara a influência dos métodos de estudo de Francis Bacon contemporaneamente, mostrando a importância de sua obra, a genialidade e a visão inerentes a esse pensador.
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