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domingo, 3 de abril de 2011

Consciência e Experiência


Em ‘Novum Organum’, Francis Bacon (1561-1626) debate sobre o verdadeiro conhecimento. Discute sobre o novo método científico que substituirá o antigo de Aristóteles. Critica o sofismo, a antiga filosofia grega. Pretende alcançar o novo através da interpretação da natureza, que é eterna. Preocupou-se em analisar os responsáveis pelos erros da ciência e falsas noções, ídolos. A prepotência e o egocentrismo – ídolos da tribo; os costumes e a imposição – ídolos da caverna; o mau uso da linguagem – ídolos da vida pública; a invenção filosófica, fantasia – ídolos do teatro.

O homem deve buscar a verdade através do conhecimento científico, que lhe servirá de guia, e da interpretação da natureza. Pensar e observar. Somente a razão é insuficiente para tal conhecimento, perde-se em caminhos ilusórios e fantasiosos por basear-se em percepções sensíveis. “Os axiomas ora em uso decorrem de experiência rasa e estreita e a partir de poucos fatos particulares, que ocorrem com frequência; e estão adstritos à sua extensão.” Assim como Pinocchio, usar-se-á a consciência e a experiência para conseguir-se o verdadeiro. Ser “menino de verdade”, conhecendo e construindo a ciência da natureza, o real.

O ‘novo instrumento’ gera novas perspectivas e cura a mente humana. A busca do novo, do real conhecimento. Incessante. Inovação!

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