Émile Durkheim, em sua obra Da divisão do trabalho social define a consciência coletiva como o "conjunto das crenças e dos sentimentos comuns à média dos membros de uma mesma sociedade que forma um sistema determinado com vida própria".
São inúmeros os exemplos de como a consciência coletiva pode se manifestar de maneira negativa e desumana. Um exemplo recorrente em nosso dia-a-dia é o conflito entre torcidas organizadas de times de futebol.
A paixão pelo time por parte de alguns torcedores ganha proporções exageradas, tornando o ato de torcer em uma devoção religiosa cega, criando um grupo portador de uma irracionalidade absurda, que por muitas vezes é externalizada na forma de violência.
A homogeneidade desses grupos é absoluta, seja nas vestimentas; no modo de falar; nos gritos de guerra; e principalmente naquele que pode ser considerado o pilar fundamental dessa coletividade: a imbecilidade.
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