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domingo, 26 de agosto de 2012

Racionalidade x passionalidade


Desde o surgimento das sociedades, os seres humanos impõem algumas regras para a convivência em grupo. Dessa forma, cada um é livre para tomar as suas decisões, desde que respeitem as noções de certo e errado. Se alguma atitude considerada errada for cometida, o individuo arcará com as consequências, foi dessa forma que o direito penal nasceu e se aperfeiçoou. 
Durkheim defende que nas sociedades mais primitivas predomina a passionalidade e nas mais evoluídas predomina a racionalidade. Essa afirmação é completamente questionável, porque em pleno século XXI temos claros exemplos onde a opinião coletiva impera em julgamento de crimes. 
Existem vários casos em diferentes sociedades que podem ser utilizados como exemplos da passionalidade humana. Recentemente saiu uma matéria no jornal britânico The Guradian que fala sobre estupro de homens em casos de guerra. Atualmente prisioneiros durante os conflitos no continente africano sofrem violência sexual e psicológica, o problema é que na cultura deles, mais precisamente no Congo, os homens devem assumir o papel de chefe e não pode ser vulnerável. Por causa desse tipo de pensamento, essas vítimas não recebem assistência médica e psicológica, os traumas causam danos gigantescos na vida dessas pessoas. A sociedade ao invés de ajuda-los, os recriminam, e como consequência muitas dessas vítimas cometem o suicídio.
Casos como esses são provas de como as sociedades atuais não podem ser consideradas totalmente “evoluídas” e “racionais”, a passionalidade continua mais presente do que se imagina. Aparentemente alguns costumes ainda estão acima das leis.

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