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segunda-feira, 21 de maio de 2012

Substituição do eu



Émile Durkhein afirma que existe uma consciência coletiva a qual ultrapassa a vontade individial e muitas vezes a domina. Tal fato pode ser percebido quando pensamos no que as pessoas fazem para serem mais bem aceitas fisicamente umas pelas outras no cotidiano.
Ínumeros são os casos de jovens que fazem operações sérias, em idades não tão aconselháveis, para ficarem mais bonitos e atraentes segundo um padrão pré-estabelecido, enquanto que raros são os indivíduos os quais distoam da multidão na rua, os quais vestem roupas inovadoras, até porque pode-se dizer que os grupos alternativos(punks, emos e etc) seguem uma regra de conduta também.
Tamanha é a força da coerção social sobre o homem, que é possível fazer a seguinte indagação: Até que ponto, com o advento da tecnologia moderna, o ser humano irá para ser bem aceito?
No filme “Os Substitutos”, a população não mais vive literalmente, cada um tem uma espécie de robô moldado a seu bel prazer o qual executa as tarefas desejadas. Será que é para isso que estamos caminhando? Será que, como na referida produção cinematográfica, esconderemos nossos corpos, nossas formas verdadeiras em casa para agir em sociedade de modo artificial? 
É importante criar mecanismos de defesa contra imposições sociais, afinal,  a realidade da mesma é dinâmica e portanto, passível  de manipulação: alguém que se dispuser a burlar a coerção da sociedade o conseguirá, agora o resultado desta atitude é outra história...




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