Émile
Durkhein afirma que existe uma consciência coletiva a qual ultrapassa a vontade
individial e muitas vezes a domina. Tal fato pode ser percebido quando pensamos
no que as pessoas fazem para serem mais bem aceitas fisicamente umas pelas
outras no cotidiano.
Ínumeros
são os casos de jovens que fazem operações sérias, em idades não tão
aconselháveis, para ficarem mais bonitos e atraentes segundo um padrão
pré-estabelecido, enquanto que raros são os indivíduos os quais distoam da
multidão na rua, os quais vestem roupas inovadoras, até porque pode-se dizer
que os grupos alternativos(punks, emos e etc) seguem uma regra de conduta
também.
Tamanha é a
força da coerção social sobre o homem, que é possível fazer a seguinte indagação:
Até que ponto, com o advento da tecnologia moderna, o ser humano irá para ser
bem aceito?
No filme “Os
Substitutos”, a população não mais vive literalmente, cada um tem uma espécie
de robô moldado a seu bel prazer o qual executa as tarefas desejadas. Será que
é para isso que estamos caminhando? Será que, como na referida produção
cinematográfica, esconderemos nossos corpos, nossas formas verdadeiras em casa para agir em
sociedade de modo artificial?
É importante
criar mecanismos de defesa contra imposições sociais, afinal, a realidade da mesma é dinâmica e portanto,
passível de manipulação: alguém que se
dispuser a burlar a coerção da sociedade o conseguirá, agora o resultado desta
atitude é outra história...
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