Émile Durkheim acredita que nas sociedades as pessoas não
podem ser compreendidas individualmente, mas devem ser analisadas em sua
totalidade, isto é, como um organismo social. Assim sendo não devemos usar o
tempo para tentar compreender a personalidade do indivíduo, como temos algumas
carreiras especialistas nisto como a psicologia e a psiquiatria, todavia deveríamos,
segundo a concepção durkheimiana, buscar ter uma visão global da sociedade.
Para Durkheim as práticas sociais
surgem de necessidades vinculadas ao ordenamento geral do organismo social e
não do nada, “pois somente o desejo de vê-las existirem não teria a virtude de
tirá-las do nada” (DURKHEIM, pg 96), ou seja, para o sociólogo as práticas
sociais seriam advindas de causas eficientes.
O sociólogo também versa sobre a
função do fenômeno social, que seria a manutenção da causa. Exemplificando
temos o crime e sua punição, ou seja, há a necessidade social do crime para
fazer com que as pessoas fiquem com medo de serem punidas. O que nos faz pensar
que em países como o Brasil, onde a impunidade reina, o crime deixe de ser um
fato social simplesmente e passa a ser uma grande mazela social, não só pelos
efeitos diretos causados, entretanto pelos indiretos deixando a mensagem de que
aqui é “terra sem lei”.
Outro pensador chamado Spencer crê
que organização social é inata ao indivíduo, mas Durkheim tem uma opinião divergente.
De acordo com o sociólogo, a organização social emana da realidade.
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