Hobbes, já no século XVII, afirmava que “homo homini lupus”, ou seja, o homem é o lobo do homem e, somente
por um contrato social, poderia viver em paz com os outros. Assim, antes da
sociedade, não haveria uma compaixão pelo próximo.
Durkheim, em seu texto “As regras do método sociológico”,
afirma também que o amor paterno e filial, por exemplo, não são inatos ao Homem,
surgindo de uma necessidade social. Assim, antes da sociedade, o ser humano seria
como todos os outros animais.
Do contrário, não haveria necessidade da existência de
diversas instituições, como a família, a igreja e a escola, que, ao longo de
nossas vidas, nos ensinam como agir em sociedade, a não causar mal ao próximo
etc.
O Homem traz em si um instinto de sobrevivência inerente a
todos os outros animais, renegando esse impulso devido à consciência coletiva
que, não diferente dos animais, também possui uma pulsão de sobrevivência.
Dessa forma, não passamos de marionetes, pois o social, em
prol de sua perpetuação, suprime os impulsos do indivíduo e manipula sua consciência,
lançando mão das instituições para lhe fazer uma “lavagem cerebral”.
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