No texto de Durkheim, ele afirma que instituições ou práticas sociais surgem de "causas eficientes", ou seja, não basta um querer individual para que algo aconteça, pois um fenômeno só acontecerá se houver implicações internas. Ele cita como exemplo o trabalho, e fala que este é resultado de engendramentos intrínsecos à complexidade técnica e social, exigindo modificações do comportamento coletivo, como ocorre na solidariedade orgânica, em que o indivíduo se encaixa na produção e na divisão do trabalho, que para funcionar bem, deve ser praticado com harmonia e não conflitos, segundo Durkheim.
Outra afirmação feita, é que a sociedade não é formada pela soma de consciências individuais, mas sim de uma consciência coletiva, e que ainda os fenômenos sociais estão sempre vinculados a vida social, ou seja, a explicação de um fato social está presente sempre em outro, de modo a perceber que o comportamento da sociedade, em geral, exerce uma influência e não o individual.
Durkheim explica que o ser social é composto pela densidade dinâmica que são os vínculos morais, e os padrões de conduta, e pela densidade material que é definida pela possibilidade de relação de um volume de indivíduos em um mesmo espaço.
Em conclusão, percebe-se que o ser social é muito importante, e que o papel da sociedade se sobrepõe ao individuo, de modo que são as atitudes de uma sociedade que explicam um fato social.
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