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domingo, 3 de setembro de 2017

Os ombros do operário

Pra onde vai o operário?
O poeta uma vez perguntou.
A eterna luta é seu cenário,
A dialética o retratou

A fome demanda
O alimento que nunca brota
Ele anda
Mas sem nunca saber a rota

Atípico seria se naquela mesa,
Sentasse o mais sujo
No leme, outro marujo
Ao mar de incerteza

Teus ombros suportam o mundo desumano
E o mundo só é leve para quem dorme bem.
Mas o velho manifesto calou seu desengano,
Quando ele soube do poder que tem.

Gustavo Lobato Del' Alamo - 1º Ano - Diurno

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