Desde
que o homem é conhecido na Terra há o instinto e necessidade de haver dinamismo
na sociedade. Seja o nomadismo para a sobrevivência num primeiro momento, sejam
as viagens comerciais no feudalismo para as trocas, seja a velocidade da
Internet para propagandas e compras online atualmente: tudo se resume em
movimento.
Esse
movimento constante não para nessas definições e vai além: a história da luta
de classes. Marx e Engels propõem um ciclo dinâmico que sempre esteve presente
nas sociedades: opressor e oprimido lutam, um para manter a ordem, o outro para
transformar. Porém, com essas lutas mesmo o lado que tenta manter vai ser
obrigado a mudar de alguma forma. Ou seja, a “ciranda” permanece.
Revolução Industrial. Surgimento
das máquinas modernas. O que se movimenta mais do que engrenagens de uma
máquina? A classe oprimida vai perdendo a autonomia: sua vida depende do “bater
de cartão”, é preciso trabalhar, é preciso ganhar dinheiro, é preciso apertar
um prego... A esteira leva... é preciso apertar outro prego... A esteira
leva... O que estou produzindo mesmo? Movimento. E o indivíduo passa a ser
aquilo que produz, pois, o trabalho torna-se especializado e contraditoriamente
parado. O indivíduo estagna para produzir movimento e no fim fica o
questionamento: Você é “quem” ou o “que”?
Rayra Faria 1º ano Direito
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