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segunda-feira, 6 de julho de 2015

Dialética Materialista e a Crise de 2015

                Filósofo Alemão nascido em 1820, Friedrich Engels é um dos grandes contribuidores para a fundação do comunismo moderno. Sua critica diz respeito ao uso da dialética materialista na busca de causa, em vez do uso da explicação racional, como haviam feito filosóficos anteriores, principalmente Hegel. Engels argumenta que não se pode tentar explicar algo visando como poderia ser, deve-se ao invés, olhar como foi feito na história até então,  tornando o problema concreto, trazendo-o para a realidade. O materialismo dialético tem então a missão de desvendar as leis do desenvolvimento da história, porque a resposta para os problemas que a humanidade enfrenta hoje estão na própria história e não na imaginação do homem. Assim, ele filosofa que o socialismo é um percurso sobre o qual não podemos controlar, pois não é obra humana.
                Segundo Engels, os indivíduos relacionam-se de acordo com a determinação da sua atividade produtora. A sua maneira de ser e de agir coincide com a sua produção, sendo dependente das condições materiais. Os homens são assim forçados a viver sobre certas circunstâncias transmitidas pelo passado. Essas circunstâncias apropria o fruto do trabalho social pelo proprietário dos meios de produção. É a competição que impera sobre todos sem que eles vejam e toma dimensões globais.
  A dialética do modo de produção capitalista resulta na acumulação de riquezas em seus pólos, enquanto o restante está fadado a miséria. Os trustes  e monopólios retém a maior concentração de riqueza em relação aos trabalhadores, e isso se torna muito visível durante as crises do capitalismo, como a que estamos passando em 2015. Como nos mostra uma reportagem do site BBC Brasil, a estagnação da economia leva a demissões em massa e consequentemente ao retrocesso da qualidade de vida desses trabalhadores. Assim, quem mais sofre com a crise são os trabalhadores, enquanto as grandes empresas recebem ajuda financeira do governo. O trabalhador, como diz a reportagem, pode chegar a perder benefícios sociais adquiridos ao longo dos anos. Isso pode ser explicado pelo fato de que [...] “a alta do custo de vida está reduzindo seu [trabalhador] acesso a alguns bens de consumo. Pode ser que o fato da luz estar mais cara faz com que não sobre para o mercado. Ou que os carrinhos estejam mais vazios porque os preços dos produtos subiram.”

Referência Bibliográfica: http://www.bbc.com/portuguese/noticias/2015/02/150212_classe_c_desemprego_ru acesso em 5 de julho de 2015 ás 16:00. 






Gabriela Gandelman Torina
1º ano - Direito Noturno

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