A alimentação tornou-se um
reflexo da selvagem dialética capitalista. Como se tornou aceitável um hábito
que para ser suprido conta com mais de 60 bilhões de animais assassinados
anualmente pela indústria da carne, dos ovos e dos lacticínios, de acordo com a
FAO (Food and Agriculture Organization of the United Nations)? A teoria
marxista explica: “A produção das idéias, das representações e da consciência
está, a princípio, direta e intimamente ligada à atividade material e ao comércio
material dos homens; ela é a linguagem da vida real”.
O sistema funciona como um efeito cascata. O operário possui sua jornada de trabalho estendida, efetivando a mais-valia de seu patrão detentor do capital, necessitando de algo que supra seu curto tempo livre e ao mesmo tempo não comprometa seu salário: os fast-foods. Estes alimentos e todos os produtos industrializados possuem um braço fortíssimo: a divulgação pela mídia, o que leva ao consumidor alienado a comprá-los sem receios. Para atender a esta demanda crescente, os gigantes da indústria alimentícia contam cada vez mais com aditivos químicos (a exemplo dos nitritos, propil galato e bromato de potássio) e com uma superexploração da comercialização de alimentos de origem animal.
O mercado mundial de carnes movimenta mais de 25,3 bilhões de dólares e desenvolve gradativamente novas tecnologias para o aumento de sua produção: os abatedouros além de dobrarem a quantidade de animais confinados sem aumentarem sua capacidade, são o destino de 70% da indústria de antibióticos e de 60% do comércio de hormônios, segundo dados da FAO. Portanto, para agradar a essa sociedade extremamente consumista, a mesma abre mão de sua própria saúde e se nega a ver a barbárie por trás dessa indústria da morte, a qual conta com as mais desumanas técnicas de atordoamento elétrico, choques na cabeça e até golpes de marreta em seu processamento.
Além disso, no Brasil, a criação extensiva de gado para a exportação vem sendo uma das maiores ameaças à nossa floresta Amazônica. Na região do Centro-Oeste e na Mapitoba (Maranhão, Piauí, Tocantins e Bahia) toda a produção de soja e cana-de-açúcar avança em direção à nossa floresta equatorial, promovendo tanto um desmatamento intenso e queimadas nessas regiões, como também conflitos com populações indígenas nativas e ribeirinhas. Sem contar o fator do latifúndio, o qual é um acúmulo de terra e consequentemente capital em apenas algumas mãos, promovendo uma “luta darwinista pela vida” no campo (a exemplo de tantos "Fabianos" e "Severinos" sobrevivendo na seca) e sendo um dos grandes responsáveis pela miséria em nosso país.
O sistema funciona como um efeito cascata. O operário possui sua jornada de trabalho estendida, efetivando a mais-valia de seu patrão detentor do capital, necessitando de algo que supra seu curto tempo livre e ao mesmo tempo não comprometa seu salário: os fast-foods. Estes alimentos e todos os produtos industrializados possuem um braço fortíssimo: a divulgação pela mídia, o que leva ao consumidor alienado a comprá-los sem receios. Para atender a esta demanda crescente, os gigantes da indústria alimentícia contam cada vez mais com aditivos químicos (a exemplo dos nitritos, propil galato e bromato de potássio) e com uma superexploração da comercialização de alimentos de origem animal.
O mercado mundial de carnes movimenta mais de 25,3 bilhões de dólares e desenvolve gradativamente novas tecnologias para o aumento de sua produção: os abatedouros além de dobrarem a quantidade de animais confinados sem aumentarem sua capacidade, são o destino de 70% da indústria de antibióticos e de 60% do comércio de hormônios, segundo dados da FAO. Portanto, para agradar a essa sociedade extremamente consumista, a mesma abre mão de sua própria saúde e se nega a ver a barbárie por trás dessa indústria da morte, a qual conta com as mais desumanas técnicas de atordoamento elétrico, choques na cabeça e até golpes de marreta em seu processamento.
Além disso, no Brasil, a criação extensiva de gado para a exportação vem sendo uma das maiores ameaças à nossa floresta Amazônica. Na região do Centro-Oeste e na Mapitoba (Maranhão, Piauí, Tocantins e Bahia) toda a produção de soja e cana-de-açúcar avança em direção à nossa floresta equatorial, promovendo tanto um desmatamento intenso e queimadas nessas regiões, como também conflitos com populações indígenas nativas e ribeirinhas. Sem contar o fator do latifúndio, o qual é um acúmulo de terra e consequentemente capital em apenas algumas mãos, promovendo uma “luta darwinista pela vida” no campo (a exemplo de tantos "Fabianos" e "Severinos" sobrevivendo na seca) e sendo um dos grandes responsáveis pela miséria em nosso país.
Sendo assim, considero como responsabilidade
para com o ambiente em que vivemos repensar hábitos alimentares enraizados em
uma cultura que apenas visa o lucro, evitando colaborar com um cartel de
indústrias exploradoras não apenas de operários, mas de todas as outras vidas existentes
nesse planeta.
Giulia Dalla Dea Vatiero
1º ano - Direito Diurno
1º ano - Direito Diurno
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