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segunda-feira, 6 de julho de 2015

Breve Análise acerca do socialismo científico de Marx e Engels

   No desenvolvimento inicial de sua obra: "Do socialismo utópico ao socialismo científico",  Friedrich Engels, ao lado de Karl Marx, argumenta sobre o mérito e equívocos das teorias socialistas anteriores, Engels coloca que o erro deles foi principalmente a falta de verossimilhança, a falta de um terreno teórico baseado na realidade. Para tornar o socialismo em ciência é preciso antes que este se fundamente naquilo que possa ser observado dentro de uma sociedade. Para tanto, Marx e Engels atentam para dois dos fundamentos da teoria socialista: o método dialético e a concepção materialista.
     O método dialético em oposição ao metafísico, entende que nenhum fenômeno da natureza pode ser compreendido, se focalizado isoladamente, sem conexão com os fenômenos que o cercam. A disposição contrária poderia indicar que todo fenômeno, analisado sob qualquer campo da natureza poderia ser considerado um absurdo. Este materialismo, também analisa a natureza como algo de constante mudança, e que sempre se renova. "Focaliza as coisas e suas imagens conceituais, substancialmente, em suas conexões mútuas, em sua ligação e concatenação, em sua dinâmica, em seu processo de gênese e caducidade".
    O materialismo histórico que permite a análise científica do modo capitalista de produção que permite a análise científica do modo capitalista de produção, procura as causas do desenvolvimento e mudanças na sociedade no que se refere principalmente as relações sociais e às forças produtivas. De outra forma, o materialismo histórico estuda as estruturas e superestruturas da sociedade. "A concepção materialista da história parte da tese de que a produção, e com ela a troca dos produtos, é a base de toda a ordem social".
      É a partir desses dois fundamentos que Marx e Engels traçarão a ideia de que a evolução histórica da sociedade se dá pelas lutas de classes. No capítulo final da obra analisada, é colocada esta concepção e analisada as contradições básicas do capitalismo: trabalho x capital; burguesia x proletário; o antagonismo entre a organização de produção em cada fabrica e a anarquia de produção de toda sociedade. E por último, apresentada a revolução proletária como ato de que socializaria esses meios de produção.

Luiz Augusto Barros - Direito diurno.

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