Weber mostra a sociologia diferente dos outros pensadores ao tentar entender o indivíduo e não a coletividade. A pessoa é única, singular e por isso deve-se compreender os motivos e situações que levaram-na a praticar certas ações e não julgá-la pela sociedade na qual está inserida e pelos atos dessa mesma sociedade.
O indivíduo é "interrogado" para saber tudo sobre ele e de suas respostas tentar compreender como ele é. Porém Weber fala que não se pode confiar na previsibilidade do homem, pois com cada ação do dia-a-dia muda-se o seu jeito de agir e pensar e seu psicológico.
Weber, então, fala que mesmo para se estudar as características de um Estado, não se deve olhar para a sociedade em geral e concluir que todos são da mesma maneira, ou somente prestar atenção na economia, como Marx e daí tirar resoluções e soluções para melhorar a vida da população.
A sociologia compreensiva mostra como os operadores do direito deveriam proceder quanto aos casos que surgem, olhando cada um como único, com antecedentes e características próprias, para poder fazer uma conclusão que caiba ao caso, com justiça e seriedade. Essa definição acaba por se tornar o "tipo ideal" de Weber, aquele que é objetivamente possível, mas que na realidade não acontece, pois a política e necessidades individuais quase sempre se sobrepõem à verdade, ao objetivismo científico.
Amanda Rolim Arruda- 1º ano direito noturno
Nenhum comentário:
Postar um comentário