Total de visualizações de página (desde out/2009)

quarta-feira, 22 de outubro de 2014

A compreensiva teoria weberiana

 Quais são os pontos principais que determinam uma democracia? E uma ditadura? O que precisa ser considerado ao se explicar sobre a religião católica? A teoria de Weber sobre “tipo ideal” exerce a função de extrair um parâmetro para comparações de situações sociais generalizadas, de modo a conseguir analisar e interpretar os fenômenos históricos com os seus contrastes. No caso da democracia, precisamos de um conjunto de características que lhe deem um sentido ideal, como a liberdade imprensa, o direito ao voto e a liberdade, a igualdade perante a lei, isto é, um governo para o povo e decidido por ele, direta ou indiretamente. Portanto, um conceito abstrato e ideal – democracia – se refere a características possíveis e concretas que permitam seu estudo.
Sua metodologia também se trata sobre a sociologia compreensiva. Ao contrário das ciências exatas, que os fatos e as experiências podem ser investigados em um todo, racionalmente e com exatidão, a sociologia compreensiva expõe a importância da variedade de sentidos e finalidades nos estudos do comportamento social. É necessário entender a motivação da ação pessoal de um grupo, um fenômeno ou conjuntura política. A ação racional poderia ser direcionada a partir de quatro princípios, portanto: a ação relacionada ao objetivo, previsto de acordo com o fim principal do ator; a ação relacionada ao valor, isto é, as ideias e convicções que o ator se compromete em suas ações intrínsecas; a ação emocional, portanto submetido aos sentimentos imediatos, sem considerar as consequências e os motivos em suas decisões; a ação tradicional, aquele que é habitual ao ator, por meio de costumes e crenças antigas.

Deste modo, Weber contrariará Durkheim, pois não acreditará nem em uma ciência social que possa trazer exatidão ao comportamento do homem, nem em um cientista que não carregue dentro de si alguma dessas ações em suas pesquisas e interpretações. Aliás, acredita que o cientista não pode ter fins políticos dentro de si, pois sua obrigação não é determinar um comportamento, mas sim interpretá-lo.

Ana Carolina A. Ayres, 1º ano, diurno

Nenhum comentário:

Postar um comentário