O "Manifesto Comunista" de Marx e Engels inicia-se com a idéia de que a história da humanidade é fundada na luta de classes, na qual uma classe explora a outra. No caso do capitalismo a parte explorada é o proletariado, aquele que vive em condições de trabalho desumanas e que em troca recebe um salário ínfimo para as suas despesas. Estas, na sua totalidade são gastas com serviços que retornam ao burguês.
Isso pois o burguês do século XIX quer ter sempre os lucros para si, dessa forma todos os gastos dos empregados são com serviços oferecidos pela classe dominante, essa é a toria da escola de Frankfurt (composta por Walter Beijamin)e, que afirmava que a produção cultural de um país é feita pela burguesia para as massa, a fim de que o trabalhador gaste todo o seu salário com o cinema, compra de produtos e serviços que vão retornar ao burguês como lucro novamente.
Como a produção cultural é dominada pela burguesia, as ideologias vinculadas são aquelas escolhidas pela classe dominante, assim o burguês controla o operário até mesmo no seu momento de lazer, transformando-o em uma massa alienada, sem disposição para revolucionar a sociedade, ou seja, o status quo.
A preocupação de Marx e Engels era em evitar essa situação alienante a que está submetido o trabalhador, os comunistas desejavam que toda a classe trabalhadora se tornasse consciente da exploração que viviam. Para tal era importante a divulgação das idéias do partido comunista por meio do manifesto, só assim trabalhadores do mundo todo poderiam aderir a causa.
A sociedade capitalista era fundada na exploração do trabalho e principalmente, na propriedade privada, esta sim, era o "mal de toda a civilização". Portanto, era necessário acabar com ela. A revolução iniciaria em um país, para depois se espalhar para o mundo todo, acabando com esse individualismo sustentado pela propriedade privada.
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