Marx
e Engels quando escrevem o “Manifesto Comunista”, em 1.848, buscam expandir a
mente da classe proletária, alardeando a respeito das intempéries do
capitalismo e propondo uma revolução em massa dessa classe altamente explorada
para que as riquezas deixem de ser concentradas nas mãos de uma pequena classe
exploradora e seja repartida entre todas as pessoas, favorecendo o acesso de
todos as inovações.
Ao contrário do que muitos ativistas
políticos pensam, o Manifesto não foi escrito por Marx e Engels com o intuito
de se desvencilhar de todas as nuances do capitalismo, pois este tem aspectos
interessantes para qualquer sociedade e que, na concepção dos escritores,
deveriam vigorar mesmo após a implantação do socialismo, como a capacidade de
se transformar conforme a conveniência e a busca cada vez maior por integrar o
mundo.
Um modo de produção que desde as
suas raízes já traz intrínseco a si a capacidade de unir o mundo todo em um só
ideal, em uma única concepção de mundo, para assim expandir seus mercados não
pode ser considerado totalmente ruim. Com transformações no modo de produção
capitalista para que ele dê origem ao socialismo, o mundo seria totalmente
integrado, mas de modo mais igualitário, que é o que Marx e Engels propõem, uma
forma de vida que uma todas as pessoas ao redor do globo e possibilite que elas
tenham as mesmas oportunidades.
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