Karl Marx, em Manifesto Comunista, fez vários elogios ao
capitalismo. Contudo, não o via como um sistema que durasse muito tempo, devido
a diferença de classes. Focando na manutenção do poder pela burguesia, é
possível analisar que um dos principais instrumentos de dominação foi o direito
que estava positivado na época, podendo manter tal ideia até os dias atuais.
Para continuar a manipular o proletariado, a burguesia, detentora do poder político
desde o final do século XVII, criava/cria leis que possam garantir seu direito
a propriedade privada, impondo sanções e penas para aqueles que desrespeitassem-na,
um sistema judiciário mantido ainda hoje.
Através disso, foi possível implantar nas pessoas o sentimento de defesa do capitalismo, mesmo que elas não detenham muitos bens. Já o socialismo marxista, que outrora via o capitalismo como um degrau na escada da igualdade, tem membros que sequer conhecem o texto de Karl Marx, sendo, não raramente, contraditórios quanto as ideias que são defendidas no texto ao que é defendido atualmente.
Raul Seixas nos trouxe “metamorfose ambulante”. Será que, assim como o intérprete, que preferia “ser essa metamorfose ambulante”, nós, cidadãos de um mundo capitalista, temos preferencia por tal metamorfose, mudando as ideias, querendo o diferente, ou queremos “ter aquela velha opinião formada sobre tudo” construída ao longo de séculos ?
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