Foi a diferença. Nasceu dessa forma. A luta de classes representando a história da humanidade, e não só representando, mas também fazendo a história da humanidade. De uma certa forma, quando nos envolvemos com o estudo da filosofia da história, e até mesmo da própria história, o que revolucionou a sociedade e deixa sua marca na história, representando um fim e um começo de nova Era. Como por exemplo, o renascimento do comércio com o fim da era medieval não aconteceu o fim do antagonismo de classes, somente proporcionou o surgimento de novas classes e se renovou a forma de lutar.
O manifesto comunista apresenta em seu primeiro capítulo a classe burguesa não de uma visão maléfica, e sim demonstra a sua exaltação ao Capitalismo, um anuncio de novas possibilidades, acontece a celebração da modernidade. Porém percebe-se que Marx revela essa burguesia no âmbito da força de exploração, na qual na era medieval estava incumbida nas ilusões religiosas e políticas, agora a burguesia utiliza-se da exploração direta e aberta.
O poder do burguês que se manisfesta de maneira direta, e de uma tal forma, que a indústria moderna conquistou o poder do Estado. A administração do Estado não é só direito, é economia. A burguesia tomou para si, assim, a autoridade política. A forma de governar. O Estado passa a agir em favor da burguesia, a discussão política trata a respeito da discussão política da burguesia, em pró da burguesia. A burguesia não apenas criou as máquinas que geraram a epidemia da superprodução, como criou quem irá operar essas máquinas, e quem será a classe oprimida na sociedade dominada por uma classe dona do capital, a classe trabalhadora, o proletariado!
Luis Eduardo Simplicio de Lima - 1º Ano Direito Noturno
Luis Eduardo Simplicio de Lima - 1º Ano Direito Noturno
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