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segunda-feira, 16 de setembro de 2013

Modo de produção e dominação de classe

O ponto em comum de todas as sociedades é a luta de classes. Sempre houve o opressor e o oprimido em constante oposição, em uma luta que sempre culminou em uma enorme transformação ou com a decadência de uma das classes oponentes.
O fim da sociedade feudal, portanto, não significou a abolição do antagonismo de classes. Pelo contrário: novas classes surgiram, e junto delas, novas condições de opressão e luta. Desta forma, o capitalismo e a sociedade burguesa explicitam ainda mais a luta de classes.
Com a insuficiência do sistema corporativo para a demanda crescente dos novos mercados, surge o sistema de manufatura, para substituir o sistema em decadência. Graças ao crescimento vertiginoso e desenfreado dos mercados, a demanda continuou a aumentar cada vez mais, e a manufatura se fazia insuficiente em mesma medida. Devido a isso, a indústria moderna surge no lugar da então obsoleta manufatura.
Surgiam também, em lugar das relações de propriedade feudais, a livre concorrência, uma constituição social e política adaptada a tal concorrência e sob controle econômico e político da burguesia. Esta passa a revolucionar os instrumentos de produção e por conseguinte, as relações de produção e da sociedade como um todo. As relações firmes e sólidas com todos os seus preconceitos e opiniões antigas intrínsecas foram exterminadas, e todas as novas relações tonaram-se também obsoletas antes mesmo de se consolidarem. É a chamada “destruição criativa”, pois as relações se tornavam antiquadas num ritmo desenfreado, e assim, novas eram criadas. Com toda essa rapidez, a burguesia acaba arrastando todas as nações, inclusive as mais bárbaras, para a civilização. Cria um mundo à sua imagem, e caso haja resistência, a pena é a extinção.
O capitalismo toma dimensões globais com os novos meios de comunicação e de transporte. Nascem novas “necessidades” e, assim, novas formas de satisfazê-las, o que acarreta uma interdependência global.

Entretanto, em detrimento de toda a evolução e desenvolvimento, desponta o problema: a superprodução. A sociedade burguesa não consegue controlar seu próprio poder de produção, vivendo um momentâneo estado de barbarismo. E é com o problema que a burguesia cria a própria solução: o operariado. É este que sofre com as horas excessivas de trabalho e com os baixos salários, entre outras diversas mazelas do trabalho industrial exercido por eles. É também através deles que a burguesia consolida o modo de produção capitalista, que encontra no operariado o sujeito perfeito para operar as armas criadas por ela.

Steffani de Souza (1º ano Direito noturno)

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