Em 1929 assistiu-se a algo impensável alguns décadas
anteriores: a crise de super produção.
Como assim? O que deu errado em 29,era o sonho do
século anterior: produzir o suficiente para o mundo. Meta atingida, e agora,
José? A festa acabou?
Ai entra (ou melhor, já era pra ter entrado) “O
manifesto comunista”, que começa quase como num elogio ao capitalismo, cuja
mais nobre feição foi aumentar tanto a força produtiva a tal ponto. Mas, e
agora, José?
Bom, agora começa o deslouvor ao até então elogiado
capitalismo. A classe burguesa, outrora oprimida pelos senhores feudais, passou
a oprimir a classe operária. E agora, José?
Agora, “trabalhadores de todo o mundo, uni-vos”, e se
soltem desses grilhões que amarram os salários lá em baixo. Paremos com esse
ideal que faz os dominados, se sentirem obrigados a entrar nessa antecipação do
futuro tão pretensiosos e saiamos dessa falácia do ideal que todos, no
capitalismo, têm as mesmas oportunidades.
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