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segunda-feira, 16 de setembro de 2013

José

                Em 1929 assistiu-se a algo impensável alguns décadas anteriores: a crise de super produção.
                Como assim? O que deu errado em 29,era o sonho do século anterior: produzir o suficiente para o mundo. Meta atingida, e agora, José? A festa acabou?
                Ai entra (ou melhor, já era pra ter entrado) “O manifesto comunista”, que começa quase como num elogio ao capitalismo, cuja mais nobre feição foi aumentar tanto a força produtiva a tal ponto. Mas, e agora, José?
                Bom, agora começa o deslouvor ao até então elogiado capitalismo. A classe burguesa, outrora oprimida pelos senhores feudais, passou a oprimir a classe operária. E agora, José?
                Agora, “trabalhadores de todo o mundo, uni-vos”, e se soltem desses grilhões que amarram os salários lá em baixo. Paremos com esse ideal que faz os dominados, se sentirem obrigados a entrar nessa antecipação do futuro tão pretensiosos e saiamos dessa falácia do ideal que todos, no capitalismo, têm as mesmas oportunidades.

                

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