"Lugar de gente feliz", "Energia que dá gosto", "Feito pra você" são exemplos de slogans publicitários que tentam empurrar seus produtos para a nossa sociedade consumista - capitalista. Junto com a publicidade, o capitalismo continua se mantendo firme no seu objetivo que é manter as pessoas comprando aquilo que elas acham q necessitam. Cada vez ela dissolve-se criando outros produtos que acabam passando os outros para trás, dando a entender que aquele outro produto que o consumidor possui é ultrapassado e não irá satisfaze-lo.
O "Manifesto Comunista", de Marx e Engels, inicia tecendo elogios à modernidade podendo até confundir o discurso como um manifesto capitalista. Tais elogios feitos provam que Marx, na verdade, era a favor da modernidade, a favor de que o ser humano se superasse a cada dia com novos experimentos e inovações que trouxesse benefícios à sociedade em geral. Porém, o capitalismo apossou-se dessa capacidade humana de inovar a cada dia fazendo com que ela tornasse uma característica própria sua.
A revolução do proletariado não teria por tarefa a destruição do capitalismo, mas sim a incorporação da visão burguesa e ultrapassá-la, assim como eles ultrapassam as barreiras na inovação. Logo, a fase do capitalismo seria necessária para que tal evento ocorresse mais frente como cientificamente Marx havia provado que aconteceria.
Apesar das amarras que ainda estão submetidos os seres humanos sob a vigilância do capitalismo, em um mundo de interdependência universal que junto com a publicidade induz e torna possível a "destruição coletiva" das coisas e pessoas, a modernidade continua dando seus galopes e um dia será escutado o pedido de Marx e Engels: "Trabalhadores do mundo, uni-vos!"
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