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segunda-feira, 7 de maio de 2012

Entre o Espontâneo e o Forjado


Objeto de estudo da sociologia e gerador de muitas controvérsias, o comportamento do homem em sociedade é abordado por Émile Durkheim em sua obra “As Regras do Método Sociológico”, sendo fundamental para a compreensão do fato social.
Desde a infância o ser humano é educado para a vida em sociedade. Costumes, conduta adequada: as regras sociais são exigidas às crianças tão cruelmente quanto aos adultos, incluindo até mesmo sanções. Nascem então as noções da cultura do indivíduo.
Apesar de, em um primeiro momento, ter sido coagido a agir de uma determinada maneira, o indivíduo interioriza este comportamento e, a partir de então, qualquer outro o causa estranhamento. Assim, como ficam a liberdade e a criatividade do homem?
O fato social é o fator limitante dessa liberdade. Por ser fruto da convivência do homem em sociedade é possível deduzir que essa interação é responsável pela diminuição da importância do indivíduo e revela uma tendência egoísta do mesmo. É exatamente o desejo de que outro indivíduo não se destaque que leva o ser humano a forjar um comportamento padrão. Portanto, o fato social pode ser visto como uma desculpa, pois é da natureza do próprio homem se limitar.

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