A
sociologia de Durkheim não utiliza de interpretações psicológicas ou biológicas
na compreensão dos indivíduos e de seus comportamentos, mas sim de determinantes
sócio-estruturais na explicação dos problemas sociais. Para ele, são os “fatos
sociais” que influenciam e determinam à ação dos indivíduos de certa sociedade sendo
estes externos a esses mesmo indivíduos.
Para Durkheim, a sociedade exerce sobre
os indivíduos que nela se relacionam influências de acordo com os costumes que
nela estão impregnados, seja religião, hábitos alimentares, vestimentas, modos
de expressão e etc. criando sobre estes indivíduos um padrão de comportamento
que dificilmente é quebrado.
Por isso, o julgamento da sociedade
para aqueles que fogem a “regra geral” de vivência que existe e somos ensinados
a seguir desde o nosso nascimento é severo, sendo a aceitação e o respeito para
com estes membros difícil, muitas vezes, levando tais membros excluídos socialmente.
É fato que a contestação e ir contra a
um “fato social”, perante o julgamento da sociedade é ir contra a própria sociedade
aos olhos dela mesma.
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