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domingo, 18 de setembro de 2011

Jogo de cartas: eu aposto no Judiciário.

Até que ponto existe uma delimitação concisa entre as esferas público/privada? É dessa questão que trata Max weber quando em seu texto questiona o transito que se dá entre essas duas esferas muitas vezes com uma sobrepondo-se à outra.

Há entre essas duas esferas, posso concluir, uma película permeável ou até inexistente, permitindo a todo tempo a comunicação entre essas esferas ou até mesmo a necessidade de se abolir a dicotomia publico/privado diante de tal amálgama. O problema ocorre quando essa comunicação pende para os interesses privados; Nitidamente perceptível na atual situação do judiciário frente a grande quantidade de demandas muitas vezes até desnecessárias.

O judiciário é cada vez mais encarado como um superego humano, demandas assistenciais de caráter político acabam caindo nas mãos desse instituto que, por ineficiência dos outros, se vê todos os anos abarrotado de processos que uma hora ou outra precisam ser resolvidos. A mim me parece, que algumas vezes o resquício de sentimento público se manifesta com relação ao judiciário,mesmo que por interesse próprio, tendo em vista o descrédito no sistema vivido, conseqüentemente, assim como num jogo de cartas, as pessoas apostam tudo como última esperança, no judiciário. Nunca se viu tantos mandados de segurança em face de resguardar Direitos liquidos e certos mas que não são postos em pratica pela nossa velha e boa política. Resultado: judiciário deliberando sobre medicamentos, sobre a inadimplência e sobre diversas outras conseqüências da privatização dos lucros e socialização das perdas.

É o privado no público.

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