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sexta-feira, 3 de junho de 2011

Revolução Industrial: uma transição social


Grupo com o tema 4:

Sara Ferreira
Marina Pereira
Matheus de Alencar e Miranda
Lorena Peterneli
Laís Mazza Sartoreto
Ananda Natalia Michelino

A partir da leitura do texto “A maquinaria e a indústria moderna”, podemos compreender que Marx explana as modificações que ocorreram no processo produtivo na transição do campo para a cidade.

No campo, o trabalhador era peça fundamental no processo produtivo, uma vez que dominava todas as etapas da produção, sendo que esta era artesanal e de pequena escala. Para realizar o seu trabalho, o camponês utilizava ferramentas, sendo que a força motriz era sempre proveniente da natureza ou o próprio homem. O trabalhador tinha menor carga horária e trabalhava com o intuito de suprir suas necessidades mínimas de existência.

Já na fase transitória, houve o aperfeiçoamento técnico, e assim, o desenvolvimento da manufatura graças ao capital acumulado pela burguesia. Isso demandava uma mão-de-obra, que estava disponível na cidade, uma vez que a produção feudal estava em declínio. Portanto, os principais motivos para essa transição foram: o surgimento das máquinas, modificando a força motriz; a mão-de-obra disponível devido ao êxodo rural; matéria-prima de fácil acesso graças à evolução dos meios de transporte.

Por fim, na cidade, com a consolidação da manufatura primordialmente urbana, tivemos como conseqüência a inserção das mulheres e das crianças no mercado de trabalho. Antes, no campo, o homem era a força motriz da produção e somente seu trabalho era necessário. A partir do deslocamento para a zona urbana houve a necessidade e a facilidade de inserção das mulheres e crianças no processo produtivo devido ao fato das máquinas poderem ser manuseadas por qualquer pessoa (sem necessidade de força física). Além da elevação do custo de vida que exigiu que toda a família trabalhasse para que houvesse aumento da renda.

Nesse contexto, o trabalhador deixa de ser peça fundamental do processo produtivo, pois a máquina substituiu seu trabalho. Portanto, a máquina passa a ser a força motriz da produção em oposição ao modo de produção artesanal.

Outra observação é que o homem não domina mais todas as etapas da produção, então, o trabalho especializa-se e tem como conseqüência a alienação.

Com a máquina, a produtividade aumenta, uma vez que é possível produzir em maior escala em menor tempo, junto com o aumento da jornada de trabalho, tendo por conseqüência o barateamento da mercadoria. Com essa nova estruturação do modo de produção, o menor tempo de trabalho é designado para atender às necessidades do trabalhador, enquanto a maior parte corresponde à mais-valia, que é apropriado ao patrão. Não tendo escolha o trabalhador vende sua força de trabalho ao burguês, ficando vulnerável ao sistema capitalista.

Essa situação carrega uma contradição, visto que, apesar da produtividade e dos lucros terem aumentado, a população em geral empobreceu.

Para ter uma melhor perspectiva desse processo, disponibilizamos um pequeno vídeo que demonstra o processo evolutivo de produção. Para visualizá-lo clique aqui.


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