Este é um espaço para as discussões da disciplina de Sociologia Geral e Jurídica do curso de Direito da UNESP/Franca. É um espaço dedicado à iniciação à "ciência da sociedade". Os textos e visões de mundo aqui presentes não representam a opinião do professor da disciplina e coordenador do blog. Refletem, com efeito, a diversidade de opiniões que devem caracterizar o "fazer científico" e a Universidade. (Coordenação: Prof. Dr. Agnaldo de Sousa Barbosa)
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sexta-feira, 3 de junho de 2011
MÁQUINA PELA MÁQUINA: CATALISANDO A EVOLUÇÃO
A ferramenta difere-se das máquinas pois a primeira é movida pela fora humana enquanto a segunda por qualquer força natural, diferente da humana. Como coloca o autor a ferramenta é uma máquina simples, enquanto a máquina é uma ferramenta complexa, ou seja, ambas se completam e são necessárias para o bom funcionamento da outra.
Não se pode esquecer que diferente do pensamento comum, as máquinas são anteriores às ferramentas, uma vez que a aplicação da força animal é uma das mais antigas da sociedade.
Historicamente, o homem só poderia recorrer, anterior à Revolução industrial às ferramentas como força de trabalho, mas no século XVIII com a invenção da máquina, como conhecemos hoje, criou-se novos de produção, onde em menos tempo , era produzido mais.
O progresso da Revolução industrial é produto da própria revolução, pois teve como elementos fundamentais e evolução da força motriz, a máquina se transforma fazendo com que o homem perca sua função de força motriz, atuando apenas na operação da máquina, podendo em alguns casos, apenas supervisionar o funcionamento das máquinas. Como exemplos existem as bombas utilizadas pelos holandeses de 1836 a 1837, onde estas foram construídas de acordo com as bombas comuns, se diferenciando simplesmente que as máquinas passaram a ser movidas à vapor e não com mãos humanas. e aprimoramento das condições das máquinas.
Vale lembrar que existem dois sistemas de produção principais, o sistema de manufaturas e o sistema de fábricas mecanizadas. O primeiro implica na necessidade da separação e possível interrupção das etapas do processo de produção, afinal o trabalho implica maior dificuldade e um caráter manual, implicando em uma menor quantidade de produtos em mairo tempo. Já a fábrica mecanizada, exige a continuidade das etapas de produção para assim haver um produto mais rápido e em maior escala. Pois a máquina trabalha de forma mais perfeita e eficaz.
A evolução das máquinas claramente criou a necessidade e propiciou o progresso dos meios de comunicação e transporte, que figuravam empecilhos para o desenvolvimento da atividade industrial. Dessa forma, a própria revolução das máquinas voltou-se para o aprimoramento dessas tecnologias.
Com a introdução das máquinas, o valor do trabalho humano diminui, pois o esforço do homem decresceu. Passou-se a valorizar os trabalhos intelectuais em detrimento dos trabalhos braçais.
Por fim, não podemos descartar a relevante importância da manufatura, a qual serviu como base para o advento das indústrias modernas, afinal a máquina deve sua existência à força e habilidades pessoais de certos indivíduos.
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INTEGRANTES:
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- Fernando Braga Cabrelli
- Guilherme Dias Angelício
- Marcos Vinícius Silva Lambert
- Narayana Teixeira Vargas
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