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quinta-feira, 30 de junho de 2011

Manifesto Comunista

O Manifesto Comunista começa falando sobre a luta de classes na história, que sempre existiu um conflito entre classes opostas inerente à época. O que no tempo do Manifesto é o embate entre burgueses e proletários, antes esteve representado nas diferenças entre nobres, servos, clero, ou regressando ainda mais na história: escravos, plebeus e patrícios.
A burguesia já é velha em guerras, antes de dominar a sociedade, esteve também oprimida. Porém através de muito esforço, conquistou seu espaço e ascendeu ao poder. Aquela que era antes o objeto de exploração de tributos reais, antes terceiro Estado, é agora a classe dominante, ela detêm o poder político-econômico. Marx ressalta o aspecto revolucionário da burguesia, e afirma que ela deve estar sempre revolucionando os instrumentos de produção.
O proletariado é de onde é retirada a riqueza da burguesia. Da mais-valia explorada sobre seu trabalho, enriquecem o senhor fabril. Criando um abismo entre o proletariado e o burguês, e ainda diminuindo aqueles que existiam entre os dois extremos, capitalismo intensificou a luta de classes. O capitalismo criou a classe à qual sucumbirá.
É interessante a forma como a burguesia é descrita, se fosse lido somente o começo, isolado do resto, daria uma ideia de exaltação de seus feitos, quase como os trovadores medievais enaltavam um evento em seus canções. Esse tom que beira a exaltação converte-se para o proletariado, mas agora de fato é uma exaltação, um enobrecimento de sua missão.


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