A principal ideia de crítica pujante e notável ao capitalismo foi atribuída aos pensadores Karl Marx e Friedrich Engels no livro “Manifesto do partido Comunista”, por meio dele, reconheceu-se o quão opressor era o modo de produção capitalista e o quanto isso afetava o trabalhador. Controlada pela burguesia, esta utiliza-se de vários subterfúgios para manter o status quo dessa relação proletário- burguês, valendo-se da alienação- um sistema de crenças forjadas para que o trabalhador não perceba sua condição de detentor dos meios de produção- e da mais-valia, isto é, o lucro que cada burguês têm sobre cada trabalhador.
Ainda que a clássica relação burguês-trabalhador tenha se modificado, e se transfigurado em novas relações na contemporaneidade, muito dos escritos da dupla se aplicam hodiernamente, na medida em que a ideia de luta de classes é um conceito universalmente aplicável a toda história humana, embora somente os agentes dessa relação se modifiquem, haja vista o elo: Escravo- senhor de escravo; Senhor feudal- servos; burguês- proletário… Entende-se, então, que para que se quebre essa relação faz-se necessária a revolução trabalhadora e a tomada de consciência e dos meios de produção, libertando-se do jugo dominador capitalista.
Sendo assim, observa-se a atemporalidade do pensamento engendrado por Marx e Engels, muito do que vimos de desigualdade hoje em dia é fruto, em partes, do sistema capitalista vigente. O controle da propriedade por uns e, em contrapartida, por outros que não a têm; tal qual a concentração fundiária; marginalização de certas classes sociais; disparidade de poder de compra- uma minoria detém quantidades vultosas de dinheiro enquanto que outras não possuem o que comer. Eis apenas alguns dos problemas que podem facilmente ser encontrados no Brasil. A causa, tal qual já foi mencionada anteriormente, atribui-se tanto a fatores históricos quanto ao sistema ao qual estamos inseridos: o Capitalismo e suas contradições que foram tão bem compreendidas e pormenorizadas pelos autores supracitados e que, para superá-las, é imprescindível a revolução trabalhadora
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