A fim de contrariar a ideia de imobilidade das classes sociais e romper
com o idealismo alemão (principalmente o de Hegel), decidi, junto com meu
“camarada” intelectual Friedrich Engels, propôr uma Revolução do proletariado.Esta,
seria possível, apenas, com a “consciência de classe” dos trabalhadores.
Acreditamos que a realidade social é um cenário em constante movimento
e,além disso, somos críticos aos idealistas e às ideias de um socialismo
utópico no qual a solução ou mudança “venha de cima”, uma vez que o
proletariado é incapaz de realizar tal.
O idealismo nada mais é do que um falseamento da realidade e, Hegel a
partir dessa filosofia, caiu na ilusão de conceber o real como resultado do
ideal. Nossa análise científica parte do real, do material, não de ideias. Daí,
ao compreender a realidade, esta poderá ser transformada com o conhecimento
adequado.
Dessa forma, ao analisar a sociedade e as relações sociais, percebemos
que tais relações são engendradas pelas relações de produção e que estas
definem o modo de agir dos indivíduos cotidianamente para a produção de bens ou
serviços.
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