Em uma análise crítica do materialismo dialético de Marx e Engels, quando colocada em contato com o período ditatorial brasileiro, foi realizada uma paródia da canção "Pra não dizer que não falei das flores" de Geraldo Vandré que sintetiza ambos contextos históricos e ideológicos:
Caminhando e trabalhando
E seguindo nessa mão
Seriamos todos iguais
Braços dados ou não
Nas escolas, nas ruas
Campos, construções
O materialismo regendo
E seguindo a intenção
Vem, vamos embora
Que esperar não é saber
Quem sabe faz a hora
Não espera mais valer
Vem, vamos embora
Que esperar não é saber
Quem sabe faz a hora
Não espera mais valer
Pelos campos há fome
Em grandes plantações
Pelas ruas marchando
Dominados pelo material
Ainda fazem da foice
Seu mais forte punhal
E acreditam nas flores
Vencendo o capital
Vem, vamos embora
Que esperar não é saber
Quem sabe faz a hora
Não espera esquecer
Vem, vamos embora
Que esperar não é saber
Quem sabe faz a hora
Não espera esquecer
Há homens enriquecidos
Amados ou não
Quase todos perdidos
Com notas nas mãos
Nas fábricas ensinam
Uma antiga lição
De morrer pelo capital
E viver sem razão
Vem, vamos embora
Que esperar não é saber
Quem sabe faz a hora
Não espera acontecer
Vem, vamos embora
Que esperar não é saber
Quem sabe faz a hora
Não espera acontecer
Nas escolas, nas ruas
Campos, construções
Somos todos proletariado
Armados ou não
Caminhando e cantando
E seguindo a revolução
Seremos todos iguais
Braços dados ou não
Os amores na mente
As foices no chão
A revolução na frente
A história na mão
Caminhando e traçando
E seguindo a união
Aprendendo e ensinando
Uma nova visão
Vem, vamos embora
Que esperar não é saber
Quem sabe faz a hora
Não espera outros tomarem o poder
Vem, vamos embora
Que esperar não é saber
Quem sabe faz a hora
Não espera outros tomarem o poder
Pedro Henrique Falaguasta Nishimura
1° Ano Matutino Direito - 221223762
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