Uma sutil imposição introduzida em
nossas vidas exemplifica o domínio de certas opiniões perante à sociedade. A
simples ideia de que meninas devem gostar de rosa e os meninos de azul, desde
quando nascemos, mostra um fato social, fatos que devem ser considerados como
coisas para o sociólogo Durkheim, essa coisa que impõe uma forma de pensar no
que é certo ou errado, por exemplo.
Se opiniões banais, como qual cor
cada indivíduo deve gostar, já possui grande força na forma de pensar da
sociedade, opiniões relevantes ou até opiniões que possam colocar a vida de
outros em risco, devido ao extremismo, podem, abertamente, ser impostas ou
disseminadas pela sociedade.
Nos últimos anos, em grande parte do
mundo, principalmente no ocidente, o extremismo esteve tomando muito espaço.
Uma crise mundial possui uma força imensa sobre os indivíduos, isso faz com que
esses procurem uma forma de se adequarem, abraçando discursos que os façam pensar
que a situação em que vivem irá melhorar de alguma forma. O extremismo de
direita presente na situação brasileira atual ocorre, principalmente, devido à
crise política e econômica que o Brasil enfrenta. Discursos de ódio a etnia, identidade gênero e orientação sexual, como por exemplo os do deputado Jair Bolsonaro, são
abraçados por diversos cidadãos brasileiros, porque procuram algum tipo de
conforto e procuram jogar a culpa do que está ocorrendo agora em outros indivíduos
diferentes dele. Esses cidadãos ficam tão cegos pela influência desses
discursos, que não conseguem nem raciocinar individualmente sobre se, realmente,
o que poderia agravar a crise econômica do pais seria o fato de uma mulher
exigir um salário igual ao do homem.
Ouvimos diariamente atrocidades sendo
realizadas devido ao extremismo ao redor de todo o globo. O mundo está divido
em dois, os que mandam/influenciam e os que obedecem ou que sofrem com isso. Os
que abraçam discursos extremistas e as próprias vítimas estão do mesmo lado da
moeda, estão sofrendo pela coercitividade do mesmo fato social, pois, afinal,
meninas gostam de rosa e meninos gostam de azul.
Emily Caroline Costa da Cunha - Direito - 1º ano (diurno)
Emily Caroline Costa da Cunha - Direito - 1º ano (diurno)
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