A mente do perturbado
O vazio em si é tão grande
Que grita, grita e permanece calado
Todos os rostos lhe parecem iguais
Uma a uma as sobras se fundem
Suas vozes soam como armas fatais
Enquanto a sua, fraca, sucumbe.
Não pertence o suicida ao mundo
E o mundo também não lhe cabe
O abismo é largo e profundo
Entre seu eu e a sociedade
As rédeas da coerção não lhe servem
E o peso da moral não suporta
Escolhe, então, o caminho mais breve
E nos braços da morte se solta.
Gabriella Di Piero
Direito diurno - Introdução à sociologia
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