“A pressão de todos os instantes
que sofre a criança é a própria pressão do meio social tendendo a moldá-la à
sua imagem, pressão de que tanto os pais quanto os mestres não são senão
representantes e intermediários”.
Émile Durkheim
Segundo
Durkheim, a educação caracteriza um fato social. Sua coerção é oriunda da ação
educativa que visa integrar o indivíduo ao meio social, fazendo-o criar uma
forte identificação com as regras já vigentes.
A criança
conhece o dever através dos pais e professores. Assim por diante, reproduz
esses ensinamentos, se tornando a mesma autoridade moral que um dia ela viu nos
seus educadores. Essa influência não exclui a liberdade, garante que a pessoa
use a razão e cumpra com suas responsabilidades sociais.
A educação
é a base para o funcionamento das constituições sociais e da manutenção de seus
equilíbrio e limites, seu aspecto imperativo é o que interioriza a cultura e os
costumes de uma sociedade. Os “fenômenos psíquicos”, que Durkheim também cita,
são reflexos dos fatos sociais nas consciências individuais.
É clara,
portanto, a importância de políticas do governo para auxiliar o sistema
educacional, como os PCNs.
Os
Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs), elaborados por especialistas do
Ministério da Educação (MEC), constituem no referencial curricular para as
escolas do sistema de ensino brasileiro. O objetivo é garantir às crianças e
jovens de todo o país o direito de usufruir dos conhecimentos básicos para o
exercício da cidadania. Esse conjunto de referências que é o PCN não se trata
de obrigações para professores e escolas, porém uma ajuda a didática do ensino
e um ponto de partida na construção do cotidiano escolar.
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