Segundo Comte, o estabelecimento do espírito positivo se dá mais facilmente na classe proletária uma vez que ela se caracteriza pela expressão “tábula rasa”, ou seja, é totalmente destituída de um conhecimento anterior, permitindo-se, assim, maior capacidade de absorção dos ideais positivistas.
A intenção, portanto, era convencê-la a cumprir seu papel social e moral ao dar noções de que suas atividades braçais e práticas eram de extrema importância, além da exigência contumaz de fidelidade ao governo. Como moeda de troca, havia a garantia de condições mínimas de sobrevivência e lazer, atitude semelhante ao panem et circenses romano.
Nessa época, o zeitgeist era imbuído ora do pensamento teológico, ora do metafísico. Dessa forma, a “ciência” cercava-se de misticismo e fragilidade teórica.
Assim, os estudos sociais do positivismo permitiram que ele se tornasse imperativo e preponderante em todo o mundo, sendo até hoje aplicado com êxito e veemência em alguns países.
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